terça-feira, 30 de junho de 2009

Instituto Europeu Tecnologia e Inovação: mais um nó para a nossa rede....

Uma das principais iniciativas do recém-criado (2008) Instituto Europeu de Tecnologia e Inovação - projecto-bandeira na promoção inovação de José Manuel Durão Barroso - designa-se KIC`s  (Knowledge Innovation Communities). 

Como objectivo pretende promover o desenvolvimento de um ecossistema europeu de inovação. Como Durão Barroso referiu no discurso de inauguração visa contribuir para o incentivo da "quinta liberdade - livre circulação do conhecimento".

Abaixo um dos eventos que clarificará o conceito e operacionalização dos  KIC´s em Portugal. 

----- Original Message -----
Sent: Tuesday, June 23, 2009 1:39 PM
Subject: REMINDER: Sessão Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) Call KIC 2009
 
Exmo./a Sr./a
 
Relembro que o GPPQ irá realizar uma Sessão Pública no próximo dia 30 de Junho a partir das 15h30 no Auditório II - Centro de reuniões da FIL no Parque das Nações em Lisboa relativa à 1ª call das KIC (Knowledge Innovation Communities) do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.
 
Esta call é destinada à criação de comunidades de excelência que englobam os 3 pilares da Estratégia de Lisboa: inovação, investigação e educação para as áreas de alterações climáticas, energia sustentável e tecnologias da informação e pretende englobar empresas (PME incluídas), institutos de investigação, universidades, sociedades de investimento (capital de risco e business angels), entidades públicas e associações.
 
Esta sessão contará com a presença do Professor João Caraça membro do Governing Board do EIT, e tem como objectivo possibilitar a todos os potenciais proponentes (universidades, centros de investigação, grandes empresas, PMEs, etc.) a fazer parte das 2-3 KIC que irão ser lançadas.
 
A inscrição na sessão é gratuita e deverá ser efectuada através de e-mail para alexandre.marques@gppq.mctes.pt.
 
Em anexo, envia-se a agenda da sessão.
 
Alexandre Marques
FP7 Legal and Financial National Contact Point
GPPQ - Gabinete de Promoção do 7.º Programa Quadro de IDT da UE
FP7 Promotion Office
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Av. 5 de Outubro, nº 85, 6º
1050-050      LISBOA
Tel. : +351 21 782 83 53
Fax.: +351 21 797 16 89
         www.cordis.europa.eu/fp7/


::. Links complementares
- Site oficial Instituto http://eit.europa.eu/
- FAQ´s Instituto http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=MEMO/08/153&format=HTML&aged=0&language
- Mais informação sobre KIC`s http://eit.europa.eu/kics-call.html
- Outra iniciativa-chave do Instituto http://eit.europa.eu/experts.html

quinta-feira, 11 de junho de 2009

World Innovation Summit, Barcelona, 17-19 Junho 2009

Se não consegue ver este email, clique aqui.

inicios


Durante três dias, Barcelona irá converter-se na capital mundial da inovação e reunirá lideres de grande prestígio internacional com novas e inovadoras teorias, analisadas de diferentes pontos de vista. Gary Halmel, considerado por The Economist o “gurú da estratégia”, Michael Eisner, ex CEO da the Walt Disney Company e Vijay Govindarajan, considerado um dos melhores especialistas em estratégia e inovação, entre outros, serão os protagonistas  da primeira edição de HIT Barcelona 2009.

Os executivos com uma visão futura devem responder à crescente necessidade de um novo modelo de direcção empresarial.

Durante a próxima década, a sua empresa irá passar por alguns momentos onde inevitávelmente irá enfrentar o desafio da mudança.diz Gary Hamel “gurú” da estratégia no seu novo livro, The Future of Management. Na sua opnião a ortodoxia aplicada às organizações e relações com os colaboradores, afasta a esperança de que as empresas possam evitar reestruturações traumáticas. 
Entrevista com Gary Hamel e Lowell Bryan, por Joanna Barsh 

[Leia o artigo completo]

"A diferença surge de novas ideias com novas visões. Aposte na inovação" HiT Barcelona 2009 

Durante 3 dias, Barcelona será a capital mundial da inovação. 
Toda a informação em
http://www.hitbarcelona.com

VÍDEO

Inovação

Michael Eisner. Durante a sua gestão como presidente executivo da Disney, entre 1984 e 2005, os lucros da empresa aumentaram de 1.700 milhões de dólares para 30.000 milhões de dólares. Fala sobre a criatividade e a inovação. 
[Ver Vídeo]

LEITURA RECOMENDADA

TEN RULES FOR STRATEGIC INNOVATORS:From Idea to Execution 
por Vijay Govindarajan e Chris Trimble 

Num Mundo que cresce lentamente, a inovação estratégica é fundamental para alcançar o êxito. Govindarajan e Trimble propõem as regras que os directivos podem utilizar para dirigir o crescimento Este livro é um grande trunfo para o seu jogo de ferramentas.


Jeffrey R. ImmeltCEO de General Electric.

CONHEÇA TUDO SOBRE OS ORADORES DE HIT 2009

Rosabeth Moss Kanter
Inovação e estratégia 

Ray Kurzweil
Inovação e Futuro 

Gary Hamel
Inovação e Management

Vijay Govindarajan
Inovação e Execução 

Michael Eisner
Gestão da inovação e o Telento 

 
pie

Dia 10 de Junho, Dia do Exemplo

Discurso de António Barreto no Dia 10 de JunhoDia de Portugal, de Camões e das Comunidades, 2009

Senhor Presidente da República,
Senhor Presidente da Assembleia da República,
Senhor Primeiro-ministro,
Senhores Embaixadores,
Senhor Presidente da Câmara de Santarém,
Senhoras e Senhores,

Dia de Portugal... É dia de congratulação. Pode ser dia de lustro e lugares comuns. Mas também pode ser dia de simplicidade plebeia e de lucidez.

Várias vezes este dia mudou de nome. Já foi de Camões, por onde começou. Já foi de Portugal, da Raça ou das Comunidades. Agora, é de Portugal, de Camões e das Comunidades. Com ou sem tolerância, com ou sem intenção política específica, é sempre o mesmo que se festeja: os Portugueses. Onde quer que vivam.

Há mais de cem anos que se celebra Camões e Portugal. Com tonalidades diferentes, com ideias diversas de acordo com o espírito do tempo. O que se comemora é sempre o país e o seu povo. Por isso o Dia de Portugal é também sempre objecto de críticas. Iguais, no essencial, às expressas por Eça de Queirós, aquando do primeiro dia de Camões. Ele afirmava que os portugueses, mais do que colchas às varandas, precisavam de cultura.

Estranho dia este! Já foi uma "manobra republicana", como lhe chamou Jorge de Sena. Já foi "exaltação da raça", como o designaram no passado. Já foi de Camões, utilizado para louvar imperialismos que não eram os dele. Já foi das Comunidades, para seduzir os nossos emigrantes, cujas remessas nos faziam falta. E apenas de Portugal.

Os Estados gostam de comemorar e de se comemorar. Nem sempre sabem associar os povos a tal gesto. Por vezes, quando o fazem, é de modo desajeitado. "As festas decretadas, impostas por lei, nunca se tornam populares", disse também Eça de Queirós. Tinha razão. Mas devo dizer que temos a felicidade única de aliar a festa nacional a Camões. Um poeta, em vez de uma data bélica. Um poeta que nos deu a voz. Que é a nossa voz. Ou, como disse Eduardo Lourenço, um povo que se julga Camões. Que é Camões. Verdade é que os povos também prezam a comemoração, se nela não virem armadilha ou manipulação.

Comemora-se para criar ou reforçar a unidade. Para afirmar a continuidade. Para reinterpretar o passado. Para utilizar a História a favor do presente. Para invocar um herói que nos dê coesão. Para renovar a legitimidade histórica. São, podem ser, objectivos decentes. Se soubermos resistir à tentação de nos apropriarmos do passado e dos heróis, a fim de desculpar as deficiências contemporâneas.

Não é possível passar este dia sem olharmos para nós. Mas podemos fazê-lo com consciência. E simplicidade.

Garantimos com altivez que Camões é o grande escritor da língua portuguesa e um dos maiores poetas do mundo, mas talvez fosse preferível estudá-lo, dá-lo a conhecer e garantir a sua perenidade.

Afirmamos, com brio, que os portugueses navegadores descobriram os caminhos do mundo nos séculos XV e XVI e que os portugueses emigrantes os percorreram desde então. Mais vale afirmá-lo com o sentido do dever de contribuir para a solidez desta comunidade.

Dizemos, com orgulho, que o Português é uma das seis grandes línguas do mundo. Mas deveríamos talvez dizê-lo com a responsabilidade que tal facto nos confere.

Quando se escolhe um português que nos representa, que nos resume, escolhe-se um herói. Ele é Camões. Podemos festejá-lo com narcisismo. Mas também com a decência de quem nele procura o melhor.

Os nossos maiores heróis, com Camões à cabeça, ilustraram-se pela liberdade e pelo espírito insubmisso. Pela aventura e pelo esforço empreendedor. Pela sua humanidade e, algumas vezes, pela tolerância. Infelizmente, foram tantas vezes utilizados com o exacto sentido oposto: obedientes ou símbolos de uma superioridade obscena.

Ainda hoje soubemos prestar homenagem a Salgueiro Maia. Nele, festejámos a liberdade, mas também aquele homem. Que esta homenagem não se substitua, ritualmente, ao nosso dever de cuidar da democracia.

As comemorações nacionais têm a frequente tentação de sublinhar ou inventar o excepcional. O carácter único de um povo. A sua glória. Mas todos sentimos, hoje, os limites dessa receita nacionalista. Na verdade, comemorar Portugal e festejar os Portugueses pode ser acto de lucidez e consciência. No nosso passado, personificado em Camões, o que mais impressiona é a desproporção entre o povo e os feitos, entre a dimensão e a obra. Assim como esta extraordinária capacidade de resistir, base da "persistência da nacionalidade", como disse Orlando Ribeiro. Mas que isso não apague ou esbata o resto. Festejar Camões não é partilhar o sentido épico que ele soube dar à sua obra maior, mas é perceber o homem, a sua liberdade e a sua criatividade. Como também é perceber o que fizemos de bem e o que fizemos de mal. Descobrimos mundos, mas fizemos a guerra, por vezes injusta. Civilizámos, mas também colonizámos sem humanidade. Soubemos encontrar a liberdade, mas perdemos anos com guerras e ditaduras.

Fizemos a democracia, mas não somos capazes de organizar a justiça. Alargámos a educação, mas ainda não soubemos dar uma boa instrução. Fizemos bem e mal. Soubemos abandonar a mitologia absurda do país excepcional, único, a fim de nos transformarmos num país como os outros. Mas que é o nosso. Por isso, temos de nos ocupar dele. Para que não sejam outros a fazê-lo.

Há mais de trinta anos, neste dia, Jorge de Sena deixou palavras que ecoam. Trouxe-nos um Camões humano, sabedor, contraditório, irreverente, subversivo mesmo.

Desde então, muito mudou. O regime democrático consolidou-se. Recheado de defeitos, é certo.

Ainda a viver com muita crispação, com certeza. Mas com regras de vida em liberdade.
Evoluiu a situação das mulheres, a sua presença na sociedade. Invisíveis durante tanto tempo, submissas ainda há pouco, as mulheres já fizeram um país diferente.

Mudou até a constituição do povo. A sociedade plural em que vivemos hoje, com vários deuses e credos, com dois sexos iguais, com diversas línguas e muitos costumes, com os partidos e as associações que se queira, seria irreconhecível aos nossos próximos antepassados.

A sociedade e o país abriram-se ao mundo. No emprego, no comércio, no estudo, nas viagens, nas relações individuais e até no casamento, a sociedade aberta é uma novidade recente.

A pertença à União Europeia, timidamente desejada há três décadas, nem sequer por todos, é um facto consumado.

A estes trinta anos pertence também o Estado de protecção social, com especial relevo para o Serviço Nacional de Saúde, a segurança social universal e a escolarização da população jovem. É certamente uma das realizações maiores.

Estas transformações são motivo de regozijo. Mas este não deve iludir o que ainda precisa de mudança. O que não foi possível fazer progredir. E a mudança que correu mal.

A Sociedade e o Estado são ainda excessivamente centralizados. As desigualdades sociais persistem para além do aceitável. A injustiça é perene. A falta de justiça também. 0 favor ainda vence vezes de mais o mérito. O endividamento de todos, país, Estado, empresas e famílias é excessivo e hipoteca a próxima geração. A nossa pertença à União Europeia não é claramente discutida e não provoca um pensamento sério sobre o nosso futuro como nacionalidade independente.

Há poucos dias, a eleição europeia confirmou situações e diagnósticos conhecidos. A elevadíssima abstenção mostrou uma vez mais a permanente crise de legitimidade e de representatividade das instituições europeias. A cidadania europeia é uma noção vaga e incerta. É um conceito inventado por políticos e juristas, não é uma realidade vivida e percebida pelos povos. É um pretexto de Estado, não um sentimento dos povos. A pertença à Europa é, para os cidadãos, uma metafísica sem tradição cultural, espiritual ou política. Os Estados e os povos europeus deveriam pensar de novo, uma, duas, três vezes, antes de prosseguir caminhos sem saída ou falsos percursos que terminam mal. E nós fazemos parte desse número de Estados e povos que têm a obrigação de pensar melhor o seu futuro, o futuro dos Portugueses que vêm a seguir.

É a pensar nessas gerações que devemos aproveitar uma comemoração e um herói para melhor ligar o passado com o futuro.

Não usemos os nossos heróis para nos desculpar. Usemo-los como exemplos. Porque o exemplo tem efeitos mais duráveis do que qualquer ensino voluntarista.

Pela justiça e pela tolerância, os portugueses precisam mais de exemplo do que de lições morais.

Pela honestidade e contra a corrupção, os portugueses necessitam de exemplo, bem mais do que de sermões.

Pela eficácia, pela pontualidade, pelo atendimento público e pela civilidade dos costumes, os portugueses serão mais sensíveis ao exemplo do que à ameaça ou ao desprezo.

Pela liberdade e pelo respeito devido aos outros, os portugueses aprenderão mais com o exemplo do que com declarações solenes.

Contra a decadência moral e cívica, os portugueses terão mais a ganhar com o exemplo do que com discursos pomposos.

Pela recompensa ao mérito e a punição do favoritismo, os portugueses seguirão o exemplo com mais elevado sentido de justiça.

Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. O exemplo dos seus heróis, mas também dos seus dirigentes. Dos afortunados, cujas responsabilidades deveriam ultrapassar os limites da sua fortuna. Dos sabedores, cuja primeira preocupação deveria ser a de divulgar o seu saber. Dos poderosos, que deveriam olhar mais para quem lhes deu o poder. Dos que têm mais responsabilidades, cujo "ethos" deveria ser o de servir.

Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar "sinais de esperança" ou "mensagens de confiança". Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia sentirá os seus efeitos.

Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis.

Em momentos de crise económica, de abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas, o bom exemplo pode ser a chave, não para as soluções milagrosas, mas para o esforço de recuperação do país.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Decidir sobre o que vestimos: mais do que combinar cores é uma questão de conjugar moda, tecnologia e função

Em 1969 o criador de moda Paco Rabanne questionava-se desta forma: “O que será o vestuário do futuro? Talvez possa ser utilizado como spray e a mulher possa vestir-se com um aerosol colorido aderente ao corpo, ou em arcos luminosos que mudam de cor com a luz do sol ou até com as suas emoções … o vestuário pode vir a alternar efeitos de transparência com efeitos estéticos, reflectindo estados de espírito e de atitude desprovidos de todo o tipo de restrições, criando novas abordagens … livres, verdadeiramente livres”.

Na história da moda, Paco Rabanne http://www.pacorabanne.com/ ficou famoso pelas propostas futuristas da década de 1960 e foi pioneiro a combinar os têxteis com materiais como o plástico e metais. Coco Chanel apelidava-o de “metalúrgico” e com os avanços da tecnologia, percebemos que aquela visão fabulosa, com 40 anos, pode agora ser materializada.

Jenny Tillotson, Directora Criativa do Sensory Design & Technology e Investigadora no Central Saint Martins de Londres, coordena o projecto Smart Second Skin www.smartsecondskin.com/main/home.htm que explora a interacção entre os têxteis e as emoções pessoais.

Hussein Chalayan é um dos mais criativos e inovadores criadores de moda da actualidade. É um entusiasta da ciência e fascinado pela política e entende que a forma como nos vestimos demonstra uma certa atitude perante o tempo em que vivemos. As colecções dele são verdadeiros showcase de ciência e tecnologia, de que é exemplo a forma como desafiou as passerelles com a colecção primavera / verão one hundred eleven (veja alguns momentos no vídeo em baixo).

Estes projectos ilustram como a ciência está a sair dos centros de investigação, como já desfila nas passerelles e em que instante pode chegar às lojas. O percurso pode ser longo, mas há macro tendências que criam uma perspectiva sobre novos paradigmas de inovação.

A questão que se coloca neste momento é exactamente esta: com que materiais vamos trabalhar no futuro, como os obtemos, como os processamos e que performances permitirão obter?

A ciência está a responder com novos produtos, mais específicos e mais adaptados, que exigem novos desafios de inovação e desenvolvimento em design, em novos materiais que respondam de forma inteligente a influências externas como a mudança de temperatura, humidade, químicos e bactérias, luz e radiação, fogo e descargas eléctricas, para a produção de vestuário nas mais variadas aplicações. A estas tendências a indústria tem que responder com doses elevadas de integração de tecnologias avançadas. As empresas impulsionam sempre o seu lado mais industrial, mas a tendência agora é a de incorporar conceitos e metodologias capazes de criar uma simbiose entre tecnologia, moda e função.



Vestuário High-Tech Inteligente
http://www.forbes.com/2007/03/19/hightech-function-clothing-forbeslife-cx_hp_0320smartclothes.html

Produzir fibras têxteis electrónicas
http://www.technologyreview.com/article/22505/

Como funciona o vestuário inteligente
http://computer.howstuffworks.com/computer-clothing.htm

Um caso de high-tech em Portugal
http://www.petratex.com/gca/?id=29









sexta-feira, 5 de junho de 2009

É possível gerar e gerir boas ideias?

As ideias são actualmente o motor das organizações. E não me refiro apenas às grandes ideias de negócio, àquelas que criam novos paradigmas. Pelo contrário, refiro-me às pequenas ideias, que surgem todos os dias e que podem mudar a forma como as empresas trabalham.

Mas como surgem estas micro ideias? Como podemos aproveitá-las dentro das nossas organizações? Os professores Alan Robinson e Dean Schroeder avançaram algumas respostas no livro “Ideas are Free”. http://books.google.pt/books?id=uR81-vNbwA0C&pg=PA29&lpg=PA29&dq=the+power+of+small+ideas&source=bl&ots=WhOC8lKihA&sig=edNFV3r9yMEZPwGvRK2Snvs0P-M&hl=pt-PT&ei=Y0IVStClLc-TjAfSxsDsDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1#PPA32,M1.

O primeiro ponto prende-se com a origem das boas ideias. Um estudo realizado pelos autores do livro em 300 empresas de 17 países, revela que apenas 20 por cento das ideias provêm da gestão. Isto significa que cerca de 80 por cento das ideias que geram reduções de custos e mesmo receitas, vieram dos colaboradores.

Com efeito, a maioria dos pequenos problemas que lesam diariamente a produtividade estão, na maioria das vezes, relacionados com processos de trabalho executados pelos colaboradores. Por isso mesmo, são os colaboradores que mais facilmente podem identificar o que deve ser alterado, contribuindo com ideias e soluções que podem melhorar substancialmente os processos de trabalho da empresa.

http://www.businessknowhow.com/manage/smallideas.htm.

A implementação de uma cultura de criatividade e de procura constante por novos caminhos tem como principais aspectos positivos, provavelmente determinantes como:

- aumenta a produtividade dos colaboradores e, consequentemente, da organização

- fomenta a motivação interna das bases, já que os colaboradores reforçam o seu sentimento de pertença e compromisso face à instituição onde trabalham; - contribui para a valorização dos recursos humanos, aumentando a auto-estima e espírito criativo;

Muitas empresas portuguesas provavelmente ainda não perceberam que dispõem – dentro de portas e de forma gratuita – de um dos recursos mais importantes para o sucesso: a Criatividade. Seria bom que o começassem a endereçar e a capitalizar.

"Il y a deux catégories d'hommes : ceux qui veulent être quelqu'un et ceux qui veulent faire quelque chose"

o arquitecto, o sonhador, o fundador, independentemente do cognome, curiosamente jean monnet nunca exerceu qualquer cargo público. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Monnet) 

numa perspectiva de utilizador comum, a autoridade consultou os diferentes sites e programas dos principais partidos de forma a identificar as ferramentas e propostas diferenciadoras por estes "defendidas". 

em primeiro lugar constatámos que em proporções diferentes, todos os partidos já utilizam as ferramentas da afamada web 2.0 (blog, twitter, newsletter, tv, vídeo, podcasts, rss). um segundo facto, foi a evidência de uma comunicação unidireccional,  utilizando os blogues como referência, em nenhum deles existiam quaisquer posts do cidadão comum ou da própria família partidária. 

de todos os programas dos partidos, destacamos a iniciativa do mep (movimento esperança portugal) em conceder o reconhecimento, designado "estrelas da europa", a trajectórias de referência de organizações que exemplificam uma valorização da integração europeia.

das diferentes "estrelas" enaltecemos numa área que é querida do nosso Portugal, a agricultura, calcob, uma cooperativa que movimenta 10 milhões euros/ano. 
http://www.calcob.com/conteudos.htm?id=1&m=1
os restantes "reconhecidos" poderão visualizar em www.mep.pt
 
gostaríamos de salientar que estas eleições determinam a configuração de um orgão institucional que influencia cerca de 90% da produção legislação nacional. a ue acima de tudo é uma união de cidadãos europeus com muito história e cultura comuns.

se ainda estiver indeciso, determine a sua posição e partido político em